ESTAÇÃO DE KING’S CROSS: ONDE A MINHA JORNADA SE TORNOU UMA MEMÓRIA

Os Meus Momentos Mais Fantásticos como Viajante



Saudações a todos,
O meu nome é Sofonie Dala. Sou de Angola e hoje quero partilhar convosco não apenas uma viagem, mas um sentimento — uma memória gravada no meu coração durante as minhas passagens pela estação ferroviária de King’s Cross, em Londres.

A minha história começa no dia 31 de outubro de 2024, o dia em que os meus pés tocaram solo londrino pela primeira vez. A cada passo que dava dentro de King’s Cross, sentia o peso da história, do movimento e da possibilidade. Os comboios chegavam e partiam como corações a bater, e de repente eu fazia parte desse ritmo. Já não estava apenas a observar o mundo — estava a mover-me com ele.

King’s Cross tornou-se mais do que uma estação. Tornou-se um lugar de reflexão, antecipação e alegria silenciosa. Cada caminhada pelos seus corredores parecia uma conversa com os meus sonhos. Às vezes chegava cheio de entusiasmo, outras vezes partia com lições aprendidas. Ainda assim, cada passo tinha significado.

Desde aquele primeiro dia no outono de 2024 até aos meus últimos passos em junho de 2025, a estação foi testemunha do meu crescimento, da minha coragem e do meu encanto. Viu as minhas pausas, os meus sorrisos e aqueles momentos em que eu ficava parado apenas para absorver tudo. Nessas alturas, o tempo parecia abrandar, e a felicidade encontrava-me sem esforço.

Agora, à medida que 2025 se aproxima do fim e restam apenas alguns dias antes de abrirmos a porta para 2026, olho para trás com gratidão. Foram momentos que colocaram um grande sorriso no meu rosto — momentos que me lembraram que viajar não é apenas sobre distância, mas sobre transformação.

King’s Cross não foi apenas uma paragem na minha jornada.
Foi um capítulo da minha história.
E levá-lo-ei comigo, para onde quer que o próximo comboio me leve.

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